De um total de 1369 cursos, há 25 que em 2016 não tinham recém-licenciados inscritos nos centros de emprego. Os dados são do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) e foram hoje divulgados pelo Público.
Se nesta lista há cursos que não surpreendem, como é o caso da Medicina, mais curioso é saber que desta lista fazem parte três cursos de Teologia. Assim, fazem parte três licenciaturas em Teologia da Universidade Católica Portuguesa e sete de Medicina, nas Universidades de Lisboa, Porto, Minho e Beira Interior. Ainda nesta lista constam cursos como o de Instrumentista de Orquestra, da Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa, de Design do Instituto Superior D. Dinis, Marinha Grande, Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa, ou de Física da Universidade de Coimbra.
Os números foram calculados através do número de diplomados entre os anos letivos de 2011/2012 e 2014/2015 que se encontravam registados como desempregados em junho ou dezembro do ano passado.
Do outro lado da balança, ou seja, na lista de cursos com maior percentagem de desempregados está Arquitectura, da Escola Superior Artística do Porto, que regista uma taxa de 31,5%. Deste ranking fazem ainda parte os cursos de Artes e Grafismo de Media da Escola Superior Artística de Guimarães, Comunicação e Relações Públicas do Instituto Politécnico da Guarda, e Serviço Social da Universidade Lusófona do Porto. No total, são os 28 cursos com taxas de desemprego entre os recém-licenciados iguais ou superiores a 20%.