Depois de cinco meses, os pais de Charlie, o bebé de 11 meses com uma doença rara, decidiram terminar a luta em tribunal para manter o filho vivo e de tentarem levá-lo para os Estados Unidos para realizarem um tratamento experimental.
Os pais da criança, Chris Gard e Connie Yates, anunciaram, esta segunda-feira, que desistem da luta em tribunal, de acordo com o Guardian.
Grant Armstrong, o advogado do casal, disse em tribunal que o caso era "sobre tempo", mas que "o tempo terminou".
Os pais do bebé decidiram terminar a batalha legal, depois dos últimos exames feitos ao bebé. O advogado adiantou, em tribunal, que "os piores medos dos pais foram confirmados" e que é "demasiado tarde para tratar do Charlie".
"Para o Charlie é demasiado tarde. Tem danos musculares irreversíveis e o tratamento já não pode ajudar. O Charlie esperou pacientemente por tratamento, mas devido à demora, a janela de oportunidade fechou", acrescentou Grant Armstrong, segundo revela a Reuters.
Após a decisão tomada por parte do casal, ambos vão decidir, juntamente com o hospital, qual a melhor forma de deixar o bebé morrer.
Para além disso, também a BBC confirmou que o especialista norte-americano, que oferecia o tratamento experimental nos EUA, terá afirmado que era demasiado tarde para conseguir salvar a vida de Charlie.
Recorde-se que há cerca de um mês atrás, os pais de Charlie adiantaram que o hospital onde o filho de encontra internado se recusava a deixar que o bebé fosse para casa nos seus últimos dias de vida.