Markl defende Salvador após cantor ser novamente criticado

O jovem cantor foi, uma vez mais criticado, durante um concerto 

O humorista Nuno Markl saiu em defesa do vencedor do Festival da Eurovisão, Salvador Sobral.

O jovem cantor foi, uma vez mais criticado, durante um concerto por não cantar a música 'Amar Pelos Dois'. A plateia não gostou da atitude de Salvador, originando uma onde de críticas que chegaram à imprensa.

Nuno Markl não ficou indiferente e partilhou uma mensagem de apoio ao artista.

"Somos um país que odeia a sua própria malta bem sucedida. Outros países têm orgulho na sua malta bem sucedida; nós, agitando-nos que nem um catavento indeciso entre os ventos do amor e do ódio (sobretudo nesta era das redes sociais), acabamos por gostar muito de odiar. De pôr no sítio quem sobressai.", começou por dizer.

"O que esta notícia não diz – por ignorância ou por matreirice – é que este era um concerto do projecto de música cubana de Victor Zamora, Alma Nuestra, onde o Salvador participa como vocalista, cantando… música cubana. E onde – obviamente – não fazia qualquer sentido ele cantar o Amar Pelos Dois. Será o público obrigado a compreender isso? Num mundo ideal, sim.", concluiu.

 

Somos um país que odeia a sua própria malta bem sucedida. Outros países têm orgulho na sua malta bem sucedida; nós, agitando-nos que nem um catavento indeciso entre os ventos do amor e do ódio (sobretudo nesta era das redes sociais), acabamos por gostar muito de odiar. De pôr no sítio quem sobressai. Repare-se no tom de mais esta notícia, uma de muitas, evacuadas por algumas revistas, que pretendem não dar tréguas a pintar o Salvador Sobral como um vilão a abater. O que esta notícia não diz – por ignorância ou por matreirice – é que este era um concerto do projecto de música cubana de Victor Zamora, Alma Nuestra, onde o Salvador participa como vocalista, cantando… música cubana. E onde – obviamente – não fazia qualquer sentido ele cantar o Amar Pelos Dois. Será o público obrigado a compreender isso? Num mundo ideal, sim. Mas não vamos tão longe. Sei que as revistas sim, seriam obrigadas a saber e a compreender isso, embora perceba que ser decente vende pouco. E depois o Salvador é que é o diabo por falar em peidos?

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