1985-1990
Nos primeiros cinco anos de Geração i no mundo, assistiu-se, logo em maio de 1985, às reações sobre os três invseguinte, a 26 de abril de 1986 o reator n.º 4 da central nuclear de Chernobyl explode e lança para a atmosfera uestigadores Jonathan Shanklin, Joe Farman e Brian Gardiner que lançaram um alerta que viria a mudar o mundo científico: um buraco gigante em cima da Antártida ameaçava a camada de ozono.
No ano ma enorme camada de elementos radioativos, numa nuvem que chegou até à costa mediterrânea da Catalunha. A 9 de novembro de 1989, cai o mítico Muro de Berlim, maior símbolo da divisão do mundo em dois blocos – o ocidental e oriental. Nesse mesmo ano assinava-se o Protocolo de Transferência de Hipertexto, que viria a permitir a difusão da internet. É em fevereiro de 1990 que se dá a libertação de Nelson Mandela depois de 28 anos de prisão. Ainda em 1990, começaria a Guerra do Golfo, que viria a terminar a fevereiro de 1991. Os Estados Unidos da América conseguiram libertar o Kuwait, até então ocupado e anexado pelo Iraque.
1991-1995
Foi a 21 de dezembro de 1991 que se assistiu ao fim definitivo da URSS, com a criação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), organização supranacional formada por Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Cazaquistão e Uzbequistão. Em 1993 assinalava-se o início da União Europeia, com a assinatura do Tratado de Maastricht. Nesse mesmo ano, a World Wide Web abre ao público. Em janeiro de 1994, o Movimento Zapatista revolta-se contra o NAFTA – acordo de livre comércio entre o México, EUA e Canadá. Ainda nesse ano o continente africano assistiria ao Genocídio do Ruanda. No ano de 1995 é aprovado o tratado que cria o Espaço Schengen, que permite a livre circulação de pessoas na União Europeia. Nesse mesmo ano, a Bósnia festeja a paz e a Microsoft lança o Windows 95.
1996-2000
Em 1996 dá-se a clonagem da ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado com sucesso. A 31 de agosto de 1997 regista-se um dos acontecimentos mais mediáticos da História moderna: a morte da princesa Diana num acidente de automóvel em Paris. É também nesse ano que surge a Google. Em 1998, os governos da República da Irlanda e do Reino Unido assinavam o Acordo de Belfast, com o intuito de acabar com os conflitos entre nacionalistas e unionistas. No ano de 1999 surgem as manifestações de Seattle contra o encontro da Organização Mundial do Comércio, onde se juntam entre 40 mil e 100 mil pessoas. Em 2000, o mundo não acaba, como muitos tinham previsto. O início do novo milénio traz, no entanto, um grande marco na ciência: começa o Projeto do Genoma Humano, que surge com o apoio de laboratórios de todo mundo com a intenção de mapear os genes humanos.
2001-2005
O ano de 2001 está bem presente na memória do planeta inteiro. Marcado pelo derradeiro 11 de setembro e consequente invasão do Afeganistão. Nesse ano o pânico com o Antrax espalha-se um pouco por todo o Ocidente. No mundo da tecnologia, surge a primeira versão do iPod.
Acontece o Primeiro Fórum Social Mundial em Porto Alegre. Em 2002 davam-se as boas-vindas à moeda única. Nesse ano, acontece o Primeiro Fórum Social Europeu, em Florença. Não tarda, convocam-se as manifestações mundiais contra a guerra anunciada no Iraque. A 13 de dezembro de 2003 o ditador Saddam Hussein é capturado. É no ano seguinte que as pessoas saem às ruas contra a invasão do Iraque, cerca de 20 milhões nas ruas do mundo. Um dia depois do Natal, no ano de 2004, as televisões de todo mundo partilham as imagens do terror vivido no Oceano Índico. Um tsunami, com epicentro na Indonésia, causaria a morte de 230 mil pessoas em 14 países deiferentes. A 4 de fevereiro de 2004 surge a rede social Facebook. A 11 de março desse ano, Madrid entra de luto perante os atentados terroristas no metro. Morreram 191 pessoas e mais de duas mil ficaram feridas.
Segue-se o ano 2005 e com ele vem o Furacão Katrina com ventos superiores a 280 km/h. Mais de um milhão de pessoas foram evacuadas de Nova Orleans e morreram 1836 pessoas.
É a 7 de julho de 2005 que Londres sofre o primeiro atentado terrorista que viria a provocar 56 mortos.
2006-2009
Em 2006 a NASA lançava a New Horizons, primeira sonda espacial com missão em Plutão.
A 31 de janeiro, caricaturas publicadas sobre o profeta Maomé, num jornal dinamarquês, levantam uma onda de violência por parte de extremistas islâmicos. Em abril inicia-se a construção do memorial às vítimas do 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque. A 21 de maio a Sérvia e Montenegro conseguem conquistar a independência. Em 2007 surge a primeira versão do iPhone e começa uma trágica crise financeira que viria a desenhar um futuro negro para todos os milllennials. A Grande Recessão, conjuntura económica global, foi consequência da crise financeira que se acelerou depois da falência do banco Lehman Brothers. Em 2008 Obama é eleito. Os EUA reconhecem a independência do Kosovo, que gera enormes protestos, em Belgrado, contra a independência desse país. É ainda nesse ano que Fidel Catro renuncia à presidência e ao comando das forças armadas em Cuba. Surge o Google Chrome. A 27 de dezembro de 2008 dá-se o início dos bombardeamentos na Faixa de Gaza por parte de Israel.
Em 2009 começam as transmissões de TV em alta definição e Barack Obama toma posse na Casa Branca.
Nesse ano, a NASA lança a sonda Kepler com a missão de encontrar exoplanetas. Descobriu-se a 1ª prova da existência de um lago em Marte.
2010-2015
Começa uma nova década e ao poder do Uruguai sobre José Mujica, eleito em 2009. A NASA divulga imagens inéditas da superfícies do Sol enviadas pelo Solar Dynamics Observatory. A 15 de julho desse ano a Argentina avança com a legalização do casamento homossexual, sendo o primeiro país a fazê-lo em toda a América Latina. Em 2011 o WikiLeaks é proposto para Prémio Nobel da Paz pelo norueguês Snorre Valen, que considerava que o WikiLeaks é das “contribuições mais importantes para a liberdade de expressão e transparência” no século XXI, ao “divulgar informações sobre corrupção, violações dos direitos humanos e crimes de guerra”. Um ativista de extrema direita surpreende o sistema de segurança Norueguês e planeia, com sucesso, um ataque terrorista em 2011 que matou 76 jovens militantes do partido trabalhista. Também não é em 2012 que o mundo acaba e os Estados Unidos da Américam veem Barack Obama a ser reeleito. A 31 de dezembro de 2012 expira o prazo do Protocolo de Quioto. No Brasil, assinala-se o fim ao mandato de Lula da Silva como Presidente do Brasil. Em 2013 Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, anunciou a aceitação do pedido de asilo político de Snowden.
No mesmo ano algo inédito acontece no seio da Igreja Católica: o então Papa Bento XVI anuncia que irá renunciar ao pontificado. É também nessa altura que a Coreia do Norte festeja o terceiro teste nuclear da sua história. Em 2013 protestos na Ucrânia tiram do poder o então Presidente Viktor Yanukovych,abrindo um caminho em direção à União Europeia (e à guerra). Em 2014 as mulheres ativistas da banda Pussy Riot são presas pelas autoridades russas.
2016-2017
A improvável – e reveladora – ascensão de Donald Trump a presidente dos Estados Unidos engole muito de 2016 e 2017. Mas já lá vamos. Em março do último ano, a zona rebelde oriental de Alepo cai para as mãos do regime sírio de Bashar al-Assad. Trata-se da vitória moral do regime ao fim de cinco anos de guerra (que, em todo o caso, continua).
Em junho, dois acontecimentos em ambos os lados do Atlântico: o governo colombiano assina um acordo definitivo de paz com as FARC e a arquitetura europeia treme com a decisão inesperada de o Reino Unido abandonar a União – é o primeiro país a fazê-lo.
Em julho, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan sobrevive por pouco a uma tentativa de golpe de Estado pelo exército, iniciando uma deriva autoritária que afasta o país da União que os britânicos haviam rejeitado um mês antes. Em setembro, Dilma Rousseff é destituída como presidente do Brasil.
Novembro é o mês do grande abalo: Donald Trump vence as eleições a Hillary Clinton, demonstrando que as correntes iliberais e mais ou menos autoritárias em que navegam os defensores do Brexit e Marine Le Pen, na França, podem, afinal de contas, ser globais e fazer recuar a agulha da democracia.
Marine, no entanto, perde por grande margem as eleições contra um homem, Emmanuel Macron, que promete o rumo mais europeísta das últimas décadas no Eliseu.