A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública [IGCP], organizou um duplo leilão de BT, com prazos de três e seis meses e em ambos conseguiu taxas negativas inferiores à do último leilão comparável.
Na emissão com prazo de vencimento em novembro foram emitidos 250 milhões de euros com um juro médio de -0,358%, mais baixo que a operação semelhante de julho (-0,337%).
Na linha a 11 meses, onde Portugal levantou 750 milhões de euros, o juro baixou para -0,291% face aos -0,264% do leilão anterior, realizado em fevereiro.
Na emissão de BT a três meses a procura superou em 3,94 vezes a oferta e na de prazo mais longo a procura 2,447 vezes superior à oferta.
Em 2017 todas as emissões de dívida pública portuguesa a curto prazo foram feitas com juros negativos.
Em 2016, a instituição liderada por Cristina Casalinho conseguiu levantou mais de 16 mil milhões de euros em títulos de curto prazo, tendo pago uma taxa média de 0,02%. Para este ano a expetativa é que a taxa caia para terreno negativo.