“Não estou muito bem a ver por onde, que isto não soe a arrogante, acho que o festival ganhou o seu zénite, está perfeito, olhes para onde olhares, não há nada que eu mudasse. Respira-se a natureza mais do que nunca, os cartazes são coerentes", comentou o promotor do festival, João Carvalho, à Lusa.
Na edição dos 25 anos de Paredes de Coura, foram vendidos mais quatro mil bilhetes em relação a 2015, quando o festival esgotou pela primeira vez na história. Fruto de uma mudança no recinto que permitiu alargar os limites em relação às 25 mil pessoas consideradas ideais.
O festival terminou com Benjamin Clementine, depois de nos dias anteriores se ter assistido ao reencontro com os At The Drive-In, aos parabéns cantados pelos Mão Morta, ao mosh dos Foals, à revelação chamada Badbadnotgood, às descargas elétricas de Ty Segall, Japandroids e Lightning Bolt e a um Manel Cruz a apresentar canções despidas em tronco nu. Os Beach House geraram diversos comentários negativos devido ao tempo de esperar para entrar em palco e um concerto considerado "morno".
Em 2018, Paredes de Coura volta de 15 a 18 de Agosto.