A decisão é a mais recente por parte da maior rede social do mundo no seu combate contra as ‘fake news”. “Se as páginas repetem a partilha de histórias marcadas como falsas, deixarão de poder anunciar no facebook”, dizem as gestoras de produto do Facebook.
“Esta atualização vai ajudar a reduzir a distribuição de notícias falsas o que vai impedir as páginas que espalham histórias noticiosas de fazerem dinheiro”, acrescentam Tess Lyons e Satwik Shukla.
A rede social já impedia anúncios que ligavam a histórias que já tinham sido analisadas e se tinha verificado serem falsas. “As ‘notícias falsas’ fazem mal à comunidade. Tornam o mundo menos informado e corroem a confiança”, afirmam as responsáveis da rede social.
As “fake news” tornaram-se um assunto muito sério na eleição presidencial norte-americana do ano passado, quando histórias fraudulentas circularam nas redes sociais, fazendo com que alguns eleitores mudassem o sentido de voto.
Desde então que as preocupações em relação à informação falsa e aos logros têm sido uma preocupação, uma vez que várias investigações relatam que as ‘click farms’ geram receitas com anúncios online usando histórias inventadas.
O Facebook e a Google têm trabalhado para reduzir, ou pelos assinalar, histórias desenvolvidas para iludir em vez de esclarecer.
No início do ano a Google desenvolveu uma marca de verificação de factos a nível global, na sua mais recente iniciativa para ajudar a cercear a disseminação de informação falsa e de “fake news”.
Estas marcas, para serem usadas em todas as línguas, usam uma verificação de factos independente para aferir se as notícias são verdadeiras, falsas ou qualquer coisa no meio.
O apetrecho foi estreado numa altura em que o Facebook introduziu uma nova ferramenta no ‘feed’ de notícias para a indicar se as histórias partilhadas são verdadeiras ou falsificadas.