De acordo com o Correio da Manhã, o corpo estava dentro da mala do seu automóvel, que foi encontrado ontem, terça-feira, em São Pedro de Sintra.
Palma foi visto pela última vez na passada quinta-feira, dia em que deixou a casa onde vive com a irmã e a mãe, avisando que regressaria mais tarde do que habitual, avançou Rosário Palma, sua irmã, ao “Observador”.
O mistério do desaparecimento foi adensado por um vídeo enigmático que Pedro Palma publicou no Facebook às 20h55 de quinta-feira – uma imagem de cerca de 10 segundos de ruído sonoro e visual (“chuva”), como se se tratasse do fim de uma emissão televisiva. O post deixou os familiares e amigos primeiro intrigados, depois preocupados.
“Foi no dia 24, na quinta-feira. O meu irmão passou o dia por aqui por casa, comigo e com gente amiga, e esteve sempre bem disposto. Não se passou nada de diferente, nada de anormal. Depois, mais à noite, disse-me que ia sair para ir ter com uma pessoa amiga e que ia demorar um pouco mais do que o normal. Que quando muito voltava de manhã”, contou ao “Observador” Rosário Palma. O regresso, no entanto, tardava e, por volta da hora de almoço de sexta-feira, a irmã decidiu fazer um primeiro apelo público no seu perfil do Facebook.
“Ele tem um problema de saúde e tem medicamentos que tem de tomar diariamente“, explicou, garantindo que tentou contactar o irmão nessa manhã, mas sem sucesso. “Assim que telefonei comecei a ouvir o telemóvel dele em casa, e percebi que o tinha deixado cá.”
Fotojornalista e artista plástico, Palma conquistou notoriedade com a exposição de uma série de expressões faciais de Clara Pinto Correia captadas no instante em que a bióloga estava a ter um orgasmo.