Rosário Palma, a irmã do fotógrafo encontrado morto dentro da mala do seu carro na zona de Sintra, revelou em entrevista ao programa “Queridas Manhãs”, da SIC, que Pedro Palma “ainda estava vivo quando o carro foi rebocado para o parque da GNR”, e acusa as autoridades de negligência.
A irmã acredita que Pedro Palma não se suicidou, uma vez que estava a passar por uma das melhores fases da sua vida, acabando por confirmar as suas convicções através da certidão de óbito.
“A PJ comunicou-me dia 30, quarta-feira de manhã, que o meu irmão tinha sido encontrado na viatura cadáver. Morto!» Mas na certidão de óbito a «hora e a data do falecimento que constam são 17 horas e 30 minutos de 30 de agosto”, começou por dizer Rosário.
A irmã de Pedro Palma não aceita as explicações e acusa as autoridades de negligência: “Os senhores inspetores da Polícia Judiciária sabem que não atuaram bem. Houve negligência desde o dia em que participei» o desaparecimento, acusa Rosário Palma. «Ninguém levantou o rabinho da cadeira para ir fazer qualquer pesquisa. Foram os jornalistas que encontraram a vítima. Não foi a polícia”, acusou.
“O carro foi guardado pela GNR das 14h00 às 18h30 de terça-feira. E às 18h30 foi rebocado daquela rua para o parque da GNR de Alcabideche." E conclui que se na declaração de óbito "diz 17h40 de quarta-feira, quer dizer que 23 horas e não sei quantos minutos antes Pedro Palma estava vivo na mala do carro no parque da GNR”, disse.
Recorde-se que os resultados preliminares da autópsia feita ao corpo do fotojornalista, apontaram para uma intoxicação por álcool.