A Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, abriu recentemente um curso que se baseia na vida da cantora.
O curso está inserido no Departamento de Artes e Estudos Culturais, é coordenado pelo professor Erik Steinskog, e pretende explorar o pensamento feminista negro.
O curso tem o nome de "Beyoncé, Género e Raça", e já tem mais de 75 alunos inscritos, o que vai obrigar à abertura de uma nova turma, uma vez que a universidade não esperava ter mais de 30 inscrições.
Erik Steinskog, em entrevista a um canal de televisão dinamarquês, citada pela BBC, explicou que as aulas vão consistir em visualizar vídeos e atuações da cantora, assim como a análise de letras de músicas.
"Iremos analisar as letras das músicas e os vídeos. Haverá um foco no género, na sexualidade e raça. O feminismo negro pode fornecer uma alternativa ao feminismo branco e europeu, além de apresentar novas formas de pensar. A teoria escrita por mulheres negras apresenta um ponto de vista distinto e um quadro de referências que não é muito conhecido na Escandinávia", explicou o professor.
"Beyoncé é importante para compreender o mundo em que vivemos. Ela é uma das maiores artistas pop, o que a torna importante na análise dos tempos contemporâneos", sublinhou.