De acordo com o CEO da fabricante automóvel, Dieter Zetsche, o objetivo é disponiblizar 50 ‘variantes’ híbridas ou totalmente elétricas dos Mercedes-Benz. Assim, a construtora germânica espera poupar 4 mil milhões de euros.
Esta decisão da Daimeler segue-se à da rival BMW. A também fabricante germânica anunciara, no final da semana passada, que conta ter 12 modelos diferentes de carros eléctricos a partir de 2020.
"Até 2025, ofereceremos 25 automóveis electrificados – 12 dos quais totalmente eléctricos," afirmou o CEO da marca, Harald Kruege, citado pela agência Reuters.
A empresa com sede em Munique, que lançou o seu primeiro eléctrico em 2013, o i3, acrescentou que esses novos veículos terão uma autonomia de até 700 quilómetros com um carregamento.
Na véspera tinha sido o grupo britânico Jaguar Land Rover (JLR) a anunciar o seu afastamento dos motores de combustão. “Vamos introduzir um portefolio de produtos elétricos na nossa gama de modelos, com carros elétricos, híbridos plug-in ou híbridos”, revelou o presidente do JLR, Ralf Speth, citado pela agência AFP.
A JLR, que vai lançar o seu primeiro modelo completamente eléctrico – Jaguar I-Pace – no próximo ano, tem planos para duplicar a produção de carros a nível mundial nos próximos anos.
Em julho, a sueca Volvo anunciara a renúncia aos motores de combustão interna, com planos para deixar de produzir automóveis com motores de combustível a partir de 2020.
A britânica Aston Martin tem planos para equipar todos os novos modelos com baterias elétricas a partir de meados de 2020.