O anúncio foi feito pelo fundador da revista, Jann Wenner, e pelo filho, Gus Wenner, atual patrão da empresa. "Adoro o meu trabalho. Há muito tempo que o adoro. Mas o mais inteligente aqui é desistir", afirmou o primeiro ao New York Times.
As vendas da revista quebraram 10% e o tráfego do site 28%. Há três anos, a Rolling Stone foi atacada com vários processos por difamação, na sequência da publicação de uma grande reportagem sobre uma violação de grupo alegadamente ocorrida num campus universitárionos EUA.
Ao provar-se que o caso nunca acontecera, a Rolling Stone foi obrigada pagar milhões de euros em indemnizações, sofrendo um rombo financeiro e na credibilidade. O empresário aguarda por um comprador que compreenda "a missão" da revista e que tenha "muito dinheiro".
"A Rolling Stone tem desempenhado um papel importante na nossa história, a nível social, político e cultural. Queremos manter essa posição", afirmou Jann Wenner.
Há cerca de um ano, a Wenner Media vendeu 49% das suas ações à BandLab Technologies, uma empresa de Singapura. Na altura, a transação foi considerada como meramente "estratégica" mas agora o clã Wenner confirmou que pretende abdicar dos restantes 51% do título.
Em março deste ano, a Wenner Media já vendera a revista US Weekly à American Media Inc, proprietária de tabloides como o National Enquirer. A revista faz 50 anos em Novembro.