Foi por influência do pai, que formou o Núcleo de Andebol de Penedono, que Ricardo Vasconcelos começou a jogar andebol: “o Núcleo de Andebol de Penedono foi o clube que representei durante toda a minha carreira de jogador, excetuando uma época em que representei os Juniores do Sporting Clube de Portugal. Depois, fui treinador no Núcleo de Andebol de Penedono, desde a época 2002/03, até à época 2013/14, tendo tido algumas passagens pelas Seleções Regionais da Associação de Andebol de Viseu”, conta o próprio.
Em 2014, candidatou-se ao cargo de Handball Development Officer na British Handball Association e foi aceite. Mudou de país e abraçou um novo desafio: “Vim especificamente para trabalhar exclusivamente ligado ao Andebol”, explica, fazendo uma retrospetiva do seu trabalho desde então: “Na Grã-Bretanha, treino desde 2014 os Seniores do Nottingham Handball Club. Fui Selecionador Nacional de Sub19, Sub21 e, agora, Selecionador Nacional Sénior”.
Ricardo Vasconcelos deparou-se com uma realidade diferente, sobretudo no que diz respeito ao nível do investimento na modalidade, que ainda é um desporto com poucos praticantes, naquele país. Comparativamente com o que acontece em Portugal, a maior diferença passa pelo “perfil da modalidade em si uma vez que, ao contrário do que acontece em Portugal, o Andebol ainda não entra no lote dos desportos mais praticados. Esse perfil secundário define um menor investimento na modalidade que tem impacto óbvio e evidente no desenvolvimento da modalidade em si, quer ao nível da quantidade, quer ao nível da qualidade. Esta realidade tem, no entanto, vindo a ser massivamente alterada denotando um potencial tremendo a médio/ longo prazo”, esclarece o treinador.