A família de um homem de 51 anos que estava internado no Hospital dos Capuchos, em Lisboa, foi informada da morte do seu familiar. Deslocaram-se de Vila Viçosa, de onde a vítima é natural, depois de terem dado início a todo o processo para a realização do funeral. “Já tinha a sepultura aberta, o horário do funeral escolhido”, conta Maria José Serrano, proprietária da Agência Funerária Serrano, à qual a família recorreu.
No entanto, já no hospital, a irmã é informada que afinal o seu irmão estava vivo e que tudo não tinha passado de um erro do hospital.
Maria José Serrano explica, em declarações à Rádio Campanário, rádio local com sede em Vila Viçosa, que durante a madrugada deslocou-se com a irmã da alegada vítima até Lisboa, para reconhecimento e levantamento do corpo. Durante a viagem, os restantes familiares que já estavam no hospital telefonaram a dar a indicação que, no momento em que foram entregar a roupa e os sapatos para vestirem o corpo, lhes foi dito que houve uma troca de identidades. Aparentemente, o erro deveu-se a “parecenças de nomes”, explica.