Bruxelas já terminou a análise às 19 candidaturas dos países que querem acolher a Agência Europeia do Medicamento (EMA).
A Comissão Europeia publicou durante este fim de semana o relatório com a avaliação a cada uma das candidaturas, de acordo com os seis critérios pré-definidos, como as condições dos edifícios da futura sede da EMA, os acessos ou até mesmo a oferta de escolas para os filhos dos funcionários.
Cabe agora aos governos dos 27 Estados-membros reunir para debater o parecer da Comissão Europeia e votar as candidaturas, que será decisiva para escolher o novo destino da EMA. O primeiro encontro dos 27 governos está marcado para esta sexta-feira.
A EMA está sedeada em Londres mas a saída do Reino Unido da União Europeia implica uma nova localização para a Agência Europeia do Medicamento.
Portugal está representado pelo Porto, que está a competir com Amesterdão, Atenas, Barcelona, Bona, Bratislava, Bruxelas, Bucareste, Copenhaga, Dublin, Helsínquia, Lille, Malta, Milão, Sofia, Estocolmo, Viena, Varsóvia e Zagreb.
De acordo com os pressupostos da candidatura portuguesa, há três edifícios que podem acolher a sede da EMA: o Palácio dos Correios, nos Aliados, o Palácio Atlântico, na Praça D. João I, ou novas instalações na Avenida Camilo Castelo Branco. E de acordo com a nota da Comissão Europeia Portugal dá “o compromisso geral de cumprir com o calendário necessário para garantir a continuidade” dos trabalhos da EMA sendo previsível que os edifícios estarão disponíveis “no máximo em janeiro de 2019”.
No entanto, esta conjuntura pode não ser suficiente para seduzir os trabalhadores da EMA que têm a opção de escolha se querem sair de Londres. De acordo com o “Politico”, foi feita uma sondagem aos 900 trabalhadores da EMA e 81% indicou Amesterdão como sendo a opção preferida, entre as 19 cidades na corrida.