Texto de João Telmo
A ModaLisboa encetou com Patrick De Pádua, apresentando, pela primeira vez, womenswear, com materiais de cores terra e alguns apontamentos vermelhos e amarelos, mantendo-se fiel à sua estética sportswear chic e numa abordagem, assumidamente, gender bender.
Seguiu-se Duarte, apresentando a coleção no exterior do pavilhão Carlos Lopes (Garden), utilizando materiais como neoprene e denim e cores pastel como o rosa bebé e o azul claro, numa abordagem desconstraída e desempoeirada ao urban wear.
Na apresentação do Sangue Novo, o 1.º Prémio foi para Filipe Augusto e o Fitting Room para Rita Afonso. O Prémio ModaLisboa foi para David Pereira, que apresentou uma coleção zeitgeisty e surpreendente.
KOLOVRAT apresentou uma coleção menswear e womenswear, em que o preto serviu de base para a construção de peças über coloridas, adornadas por elementos geométricos e padrões inspiração 70s.
De seguida, Valentim Quaresma apresentou Carnal, com uma gramática visual bastante contundente e ousada, marcada por headpieces em malha dourada e wearable jewelry em plástico preto. A coleção, dentro da conjuntura gender bender, teve o preto como leitmotif e transportou-nos para um universo berlinense do Berghain e para uma atmosfera samurai, com peças longas e de construção detalhada e inesperada. Ricardo Preto fechou o primeiro dia.