No geral, em termos líquidos, a receita aumenta 55 milhões, enquanto a despesa deverá ser cortada em mais de 400 milhões. Com grande peso parao ajustamento orçamental do próximo ano estão três medidas do lado da despesa: revisão dos gastos públicos,poupança com juros e congelamento dos consumos intermédios.
Estes três pilares levam o Governo a prever que, caso sejam executadas com sucesso, haja um encaixe de 770 milhões de euros, isto porque só com o congelamento dos consumos intermédios, o Executivo acredita ser possível uma poupança na ordem dos 300 milhões.
É exatamente com estas contas em mente que o Governo espera conseguir compensar algumas medidas que penalizam as contas, nomeadamente, o aumento das pensões e o descongelamento de carreiras.
Ao contrário do que aconteceu em relação ao OE 2017, espera-se que seja a despesa a dar o maior contributo para a descida do défice. A ideia é conseguir que passe de 1,4% para 1% do PIB.