Três pessoas morreram em Nigran, Pontevedra, vítimas dos incêndios que lavram na Galiza. Segundo o jornal espanhol El País "a situação é crítica".
O incêndio ameaça casas em nove municípios de Pontevedra, Ourense e Lugo. As equipas de socorro, que contavam com "menos pessoal do que no verão", terão sido apanhadas desprevenidas em dia de "ventos fortes e altas temperaturas".
As chamas neste momento cercam Vigo, a cidade mais populosa da Galiza. Segundo o mesmo diário, o município recomendou à população das áreas ameaçadas pelo incêndio que deixassem suas casas e se desloquem para a área urbana, onde permitiu que três hotéis os acomodassem.
Segundo o "El País", o presidente da Junta da Galiza descreveu a situação deste domingo como "complexa" devido a uma "actividade incendiária homicida", seca persistente e o descontrolo dos incêndios em Portugal, que "saltaram o Minho".
A Galiza sofreu desde a sexta-feira 146 incêndios, 28 na noite de sábado para domingo, quando começaram as fortes rajadas de vento causados pela aproximação do furacão Ophelia no Atlântico. "Está a ser feito todos os possíveis para salvaguardar o que é mais importante, as vidas humanas", disse Ángeles Vázquez do posto de comando deste incêndio. Segundo Feijoo há uma "intencionalidade clara" por trás destes incêndios: "Os incendiários estão na fronteira com o homicídio", referiu.
Contam-se ainda 17 incêndios ativos.