A comissão independente que analisou o fogo de Pedrógão Grande diz ter ouvido responsáveis que, na realidade, nunca foram contactados para prestar declarações sobre as decisões tomadas. É o caso do comandante nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), na altura, Rui Esteves. Apesar de os peritos questionarem as suas funções por nunca ter estado no teatro de operações, fonte próxima do processo garante ao i que Rui Esteves em momento algum chegou a ser contactado pelos peritos convidados pelo parlamento para esclarecer por que motivo agiu dessa forma.
E este não é um caso isolado. Na mesma “lista de pessoas contactadas e que prestaram informação” surgem os outros três nomes de topo da cadeia de comando da Proteção Civil, que também não foram contactados, garante outra fonte conhecedora do processo. É o caso de Miguel Cruz, Pedro Nunes e Belo Costa, os três adjuntos do comandante nacional.
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