Dois estrangeiros entre as vítimas dos incêndios do dia 15

Um dos cidadãos estrangeiros que morreram é alemão. Há ainda duas pessoas desaparecidas, uma das quais estava numa casa que ardeu e desabou

Duas das 45 vítimas mortais dos incêndios que lavraram no país entre 15 e 17 de outubro eram cidadãos estrangeiros.

A pedido da família, não foi divulgado pela Proteção Civil o nome nem a nacionalidade de uma das vítimas estrangeiras. A outra vítima é um homem alemão que morreu num hospital do Porto, depois de ferimentos que resultaram do incêndio de Seia.

O nome das 43 vítimas portuguesas foi divulgado ontem pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), numa lista que foi articulada e confirmada por diferentes autoridades, entre as quais o Instituto de Medicina Legal, a Polícia Judiciária, a GNR e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

De acordo com a ANPC, há ainda duas pessoas desaparecidas. Uma é de Folgosinho, distrito da Guarda, e o desaparecimento foi sinalizado por um familiar. A outra é um homem da Sertã, distrito de Castelo Branco, que chegou a ser considerado como vítima mortal pelas autoridades. No entanto, o homem, de acordo com várias testemunhas, estava numa casa “que ardeu e desabou mas, quando se fizeram as perícias no local, a destruição encontrada foi de tal forma que não se consegue encontrar vestígios do corpo”. Por esta razão, mesmo apesar de existirem testemunhas que assistiram à situação, de forma legal não se “pode confirmar por certo a sua morte”, explicou ao i a porta-voz da ANPC, Patrícia Gaspar.

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