O presidente da Catalunha, destituído pelo governo de Madrid, Carles Puigdemont está em Bruxelas assim como outros dirigentes políticos, após terem sido acusados de rebelião, sedição e fraude esta manhã pela justiça espanhola.
Este domingo, o secretário de Estado belga de Migração e Asilo, Theo Francken, já tinha oferecido asilo político a Puigdemont, o que lhe valeu uma reprimenda o primeiro-ministro, Charles Michel, que apelou a que não fossem deitadas mais achas para a fogueira.
O jornal espanhol La Vanguardia noticia que além de Puigdemont estarão também na Bélgica “outros membros do Governo destituído” e que todos farão uma aparição conjunta esta tarde.
Já o El Periódico avança que o líder destituído e mais cinco membros do governo, cuja dissolução foi anunciada pelo governo de Madrid, irão mesmo pedir asilo político.
Confrontadas com a situação, fontes do Ministério do Interior espanhol desvalorizaram a eventual viagem de Puigdemont a Bruxelas, pois o que importava "mais hoje" é que não entrasse no Palau de la Generalitat, sede do governo da Catalunha.
De sublinhar que Puigdemont partilhou esta manhã publicou no seu Instagram uma fotografia do interior da sede de governo com a seguinte legenda: “Bom dia”.
Por outro lado, a imagem pode ter sido captada num momento anterior e publicada esta segunda-feira de uma forma simbólica.