Carmen Lamela, juíza da Audiência Nacional, decretou um mandado europeu de busca para deter Carles Puigdemont e quatro ex-ministros da Generalist, depois de não terem comparecido em tribunal para responder às acusações pelos crimes de sedição, rebelião e desvio de fundos. Assim, o antigo líder da Catalunha pode ser detido na Bélgica em qualquer momento.
"Para isso, promoveram e utilizaram a força intimidatória e violenta dos setores independentistas da população, apelando à insurreição e desafiando o ordenamento constitucional",afirmou a juíza.
Segundo a imprensa espanhola, a juíza argumentou ainda que depois da sentença em 2015, o ex-presidente "continuou a impulsionar as medidas necessárias para criar um futuro Estado catalão independente, valendo-se do poder que lhe dava a maioria absoluta de deputados, não de votos (…) Puigdemont sabia da radical falta de competência da Comunidade Autónoma da Catalunha para convocar um referendo e, apesar disso, insistiu publicamente em manter a convocatória do mesmo como primeiro passo daquilo que chamou de ‘processo de desconexão’ do Estado espanhol".