“Os grupos violentos e organizados continuaram a promover os seus ilícitos criminais procurando, sempre, instrumentalizar setores de atividade que lhes permitam obter proventos económicos elevados. A atividade de segurança privada, sobretudo aquela que é desenvolvida no contexto de diversão noturna, tem consolidado, ao longo dos últimos anos, o seu perfil atrativo para a infiltração deste tipo de grupos”, indicava o relatório, divulgado a 31 de março de 2016.
O RASI destacava, no capítulo “ações, operações e exercícios no âmbito da segurança interna”, que o acompanhamento em 2016 de grupos criminosos violentos e organizados, com atuação no âmbito da atividade de segurança privada, permitiu a identificação de diversos agentes de ameaça.
De acordo com informações da PSP, vigilantes de segurança privada a prestar serviço na discoteca Urban, em Lisboa, agrediram, esta quarta-feira, três pessoas que estavam nas imediações deste estabelecimento noturno.
Um dos seguranças envolvidos nas agressões já foi detido, esta madrugada, pela PSP, por “fortes indícios” do crime de ofensas à integridade física graves, estando os restantes já identificados pelas autoridades.
O MAI já ordenou, também durante esta madrugada, o encerramento da discoteca, alegando não só o episódio violento que ocorreu, assim como as 38 queixas que foram apresentadas sobre o Urban à PSP, desde o início deste ano.
O Ministério Público também já abriu um inquérito às agressões.