O caso de violência dos seguranças privados da empresa PSG, que operava no Urban Beach, em Lisboa, não é isolado. No último ano, a PSP recebeu queixas contra seguranças privados de outras empresas com atividade noutros bares e discotecas, disse ao i fonte oficial da polícia.
Sem adiantar os nomes das empresas de segurança privada alvo das queixas ou dos espaços de diversão noturna, a PSP adianta apenas que a maioria das queixas – que têm vindo a aumentar – resultam de agressão e são registadas em Lisboa, seguindo-se o Porto e, durante o verão, o Algarve. São, aliás, vários os vídeos com agressões por parte de seguranças privados que estão a circular nas redes sociais.
No entanto, a PSP diz ainda ao i que, em resposta a estes incidentes, o “patrulhamento não vai sofrer nenhum reforço adicional ou alterações”, exceto durante os dias em que está a decorrer a Web Summit, em Lisboa – isto porque, defende o subintendente da PSP, Paulo Flor, “é seguro” sair à noite em Lisboa e o caso de violência do Urban Beach “é isolado e pontual”, não devendo, por isso, “pôr em causa a segurança de toda uma cidade”, disse o responsável em conferência de imprensa. Paulo Flor acrescentou ainda que a resposta da PSP tem sido a “adequada e necessária”.
O governo já fez saber que quer alterar a lei que regula a atividade de segurança privada, em vigor desde 2013. As novas propostas serão discutidas durante a reunião do Conselho de Segurança Privada – onde estão representadas todas as forças de segurança – agendada para esta sexta-feira.
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