O executivo comunitário, liderado por Jean-Claude Juncker, explica que "este adiantamento precede o montante final do apoio que será proposto pela Comissão no final da análise do pedido apresentado pelas autoridades portuguesas, com base nos danos causados pelos incêndios de junho, julho e agosto de 2017”.
Além disso, "a Comissão está ainda pronta a analisar um pedido atualizado apresentado pelas autoridades portuguesas, que inclui os danos causados pelos incêndios florestais de outubro, tendo em vista um montante final de apoio mais elevado", revela também o executivo, em comunicado, divulgado hoje em Bruxelas.
Este apoio vai contribuir para “restabelecer as infraestruturas e os serviços públicos afetados pelos incêndios, bem como para cobrir os custos da ajuda de emergência e das operações de limpeza”.
"Estamos profundamente solidários com Portugal, com os seus habitantes e com os que de forma corajosa e incansável lutam contra as chamas. Desde junho, a União Europeia tem vindo a fazer o máximo possível para ajudar as autoridades portuguesas a conter e vencer os incêndios”, declarou a comissária da Política Regional, Corina Cretu.
Recorde-se que este verão houve duas situações muito graves em matéria de incêndios, a primeira em Pedrógão Grande, que ocorreu a 17 de junho e tirou a vida a 64 pessoas, e a segunda a 15 de outubro – tendo sido este dia considerado o pior dia de fogos do ano, onde morreram 45 pessoas.