Depois de Paulo Blanco ter apresentado uma contestação em que acusa, entre outros, o advogado Proença de Carvalho da alegada corrupção ao procurador Orlando Figueira, e de Proença de Carvalho ter respondido negando as acusações, Paulo Blanco reitera todas as acusações que fez na contestação, dizendo que são “verdadeiras”.
No comunicado a que o i e o SOL tiveram acesso, Paulo Blanco esclarece, no entanto, que “em nenhuma daquelas referências é imputada ao Dr. Proença de Carvalho a prática de qualquer crime, mas sim exclusivamente a prática de atos profissionais como Advogado.”
Paulo Blanco, advogado do Estado angolano, volta a dizer que Proença de Carvalho teve conhecimento da contratação de Orlando Figueira, tendo além disso tratado e negociado “pessoalmente com este, no seu escritório, em representação da PRIMAGEST – Sociedade Gestora, S.A., a revogação do contrato de trabalho e o pagamento da compensação ajustada”, lê-se no comunicado.
Como continua o advogado, um ponto há em que Paulo Blanco reconhece verdade nas declarações de Proença de Carvalho – “efetivamente o Dr. Proença de Carvalho nunca recorreu aos meus serviços ‘… para agendamento de uma inquirição no DCIAP ou e qualquer outra diligência ou intervenção junto de Magistrados do Ministério Público’, recorreu sim, como os seus Clientes, aos serviços do Dr. Orlando Figueira quando este já estava no gozo de licença sem vencimento da magistratura do Ministério Público, o que não constitui qualquer crime”.