A criança de sete anos que morreu no hospital de São João, no Porto, terá morrido devido a E-coli, que lhe provocou uma falência renal.
Trata-se de uma bactéria relativamente comum e que existe nos intestinos, mas que, quando contraída através de uma fonte alimentar, pode agravar-se descontroladamente e provocar infeções e falhas em órgãos vitais, como foi o caso da criança da Maia.
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária confirmou que a bactéria que causou a ‘doença’ que levou à morte da menor foi identificada como sendo ‘Escherichia coli’, conhecida por E-coli.
"Esta doença infecciosa adquire-se, principalmente, através da ingestão de alimentos ou água contaminados, sendo também possível a transmissão pessoa a pessoa", lê-se no comunicado da Administração Regional de Saúde do Norte.
Recorde-se que a criança teve vómitos e diarreia durante alguns dias, antes de ser levada para o hospital, primeiro em Valongo e depois de um agravamento do estado de saúde para o Porto, onde morreu dois dias depois.
Inicialmente, foi divulgado que a bactéria que estava na origem da morte da vítima teria sido transmitida por um hamster, animal de estimação da família. Sabe-se agora, com a confirmação de E-coli, que não foi o caso.