A edição de 2018, na Rússia, irá marcar o segundo encontro entre Portugal e Irão em Mundiais. No primeiro, em 2006, também na fase de grupos, a equipa então orientada por Luiz Felipe Scolari venceu por 2-0, com golos de Deco e Cristiano Ronaldo, e garantiu aí o apuramento para a fase a eliminar.
Este Irão, todavia, nada tem a ver com essa equipa. Pela primeira vez na sua história, conseguiu marcar presença em dois Mundiais de forma consecutiva – ambos sob o comando de Carlos Queiroz – e protagonizou uma caminhada até à Rússia relativamente tranquila, sendo a primeira equipa asiática a conseguir o apuramento com uma memorável sequência de 12 jogos sem sofrer golos. Espera-se, por isso, uma equipa com uma linha defensiva férrea e recuada, a espreitar o contra-ataque para ferir o adversário. Serdar Azmoun, que alinha nos russos do Rubin Kazan, e Alireza, do AZ Alkmaar, serão os jogadores mais sonantes de um conjunto que prima sobretudo pela solidez e coesão defensiva e processos simples.
Para Carlos Queiroz, o sorteio "não podia ter sido melhor". "Estou muito contente. Trata-se de um grupo com países especiais para mim, Espanha e Portugal. Vai ser uma competição muito dura, mas o mais importante é o Irão ter vontade de sair deste Mundial com dignidade. Quando estás com Espanha, campeã do mundo, e com Portugal, campeão europeu…", referiu o antigo selecionador português, que defrontará os comandados de Fernando Santos no último duelo da fase de grupos, a 25 de junho, em Saransk, às 19 horas de Lisboa (21 locais).
O resumo do jogo no Mundial 2006: