"O acordo alcançado ontem [quinta-feira] parece conseguir um equilíbrio entre o objetivo de fazer com que todo o sistema de homologação seja mais robusto e eficiente e a necessidade de evitar uma excessiva carga administrativa para os fabricantes", refere o presidente da ACEA.
Em comunicado, o presidente da associação que representa os fabricantes de carros, o acordo vai tornar mais exigentes as normas de controlo de emissões poluentes dos veículos, a partir de setembro de 2020 e trazer a "certeza jurídica e clareza" à indústria automóvel europeia.
"Confiámos que este novo sistema de homologação e vigilância mais robusto permitirá à indústria automóvel recuperar a confiança dos consumidores", acrescentou Erik Jonnaert.
O acordo, que ainda terá de ser aprovado pelos Estados-membros da UE e pelo Parlamento Europeu, prevê controlos mais rigorosos aos veículos a motor, tanto antes de serem homologados como depois de estarem em circulação.
Os serviços técnicos que façam as provas de laboratório também serão auditados de forma regular e independente. A Comissão Europeia poderá vir a multar num valor até 30 mil euros o fabricante ou o centro de provas por cada veículo que não se ajuste às normas.
Atualmente, o executivo comunitário só pode sancionar os Estados membros e estes, em função da legislação nacional, é que penalizam os fabricantes.