A EDP Distribuição declarou o estado de alerta para as regiões a norte do rio Tejo, devido à tempestade “Ana”, podendo a empresa adotar idêntica medida ao longo do dia para todo o território de Portugal continental.
A decisão, em vigor desde o início desta tarde e tomada ao abrigo do Plano Operacional de Atuação em Crise, surge na sequência do aviso da ocorrência de condições meteorológicas adversas, em particular rajadas de vento e chuva forte, que podem afetar de forma significativa o regular abastecimento de energia elétrica.
"A empresa garantiu reforço das equipas operacionais no território, tendo por outro lado sido suspensas, ou reduzidas ao mínimo, todas as atividades de rotina e programadas”, refere a EDP em comunicado.
A empresa acrescenta que está “também concluída a verificação da localização e acessibilidade de recursos em reserva nomeadamente viaturas, geradores, subestações móveis, além de materiais a utilizar para reposição rápida de redes que possam vir a ser afetadas".
Também em comunicado, a Altice revela que “na sequência das condições meteorológicas adversas provocadas pela tempestade “Ana”, que se fazem sentir em Portugal continental desde o início desta tarde, a Altice/PT desencadeou uma mega operação de prevenção e supervisão”.
Esta operação é feita em “parceria com as autoridades, entidades nacionais competentes na gestão de situações de crise, autarquias”. Também a EDP é parceira nesta operação, uma vez “que se prevê que os serviços de fornecimento de energia possam ser afetados e, por consequência, afetar o funcionamento das redes de telecomunicações”.
Segundo o comunicado, e como “forma de prevenção e atuação célere para reposição de impactos, em caso de afetação das redes de telecomunicações fixas e móveis”, a Altice/PT revela que “foram amplamente reforçadas as equipas técnicas, com mais de uma centena de operacionais em prevenção”.
Estes estão “espalhados por todo o país, para atuarem no terreno na reposição de ativos e infraestruturas, assim que as condições meteorológicas o permitam e na medida das necessidades das populações”.
Para além disso foram “mobilizados recursos para intervenções adicionais no terreno, caso seja necessário e de acordo com as prioridades e necessidades existentes, e também as “ equipas de supervisão do Centro de Gestao e Supervisão de Redes, nas Picoas” foram reforçadas “para gerir e coordenar as operações, monitorizar os serviços afetados e gerir as equipas no terreno”.