Paula Brito e Costa decidiu sair da associação Raríssimas, mas vai manter-se no lugar de diretora-geral da Casa dos Marcos, um local de apoio a doentes situado na Moita.
“É muito fácil fazer a gestão da Casa dos Marcos. Se não me quiserem, então vamos ter de chegar a acordo”, disse ao Expresso Brito e Costa, que garante que o seu afastamento desta infraestrutura terá de implicar “um despedimento, o pagamento da respetiva indemnização e o subsídio de desemprego”.
Recorde-se que Paula Brito e Costa já apresentou a sua demissão da liderança da Raríssimas na sequência das reportagens da TVI que davam conta do uso indevido de dinheiros do Estado para proveito pessoal. A assembleia-geral para escolher a nova direção irá realizar-se a 3 de janeiro.
Vice-presidente alvo de processo-crime
O Observador avançou que Joaquina Teixeira, vice-presidente da Raríssimas e a pessoa que Paula Brito e Costa acusa de ser responsável pela “cabala” de que diz estar a ser vítima, está a ser alvo de um processo-crime por alegadas irregularidades nas contas da delegação Norte da mesma instituição.
Segundo avança o Observador, as contas da delegação do Norte da Raríssimas foram alvo de uma auditoria externa, logo no primeiro trimestre deste ano, por ordem da então presidente Paula Brito e Costa. Alegadamente, foram detetadas irregularidades e as conclusões do relatório foram entregues ao Ministério Público, que já abriu um inquérito.
Joaquina recusa-se a prestar quaisquer declarações e até já deu ordens a vários associados para não ser referida nas notícias sobre este assunto.