Duas bebés com 16 e 17 meses, residentes no distrito de Setúbal, morreram num intervalo de 24 horas com indícios de meningite – uma na noite de dia 28, outra durante o dia 29. Ambas foram assistidas no Hospital de Setúbal, tendo sido transferidas depois para unidades de saúde em Lisboa, onde viriam a falecer.
Em declarações ao "Correio da Manhã", o delegado regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Mário Durval, confirmou que as crianças "morreram com septicemia, uma infeção generalizada", e que "tudo aponta para que tenha sido provocada por meningite fulminante", garantindo ainda estarem a decorrer análises para confirmar esses indícios.
Por seu lado, a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, disse à Antena 1 que não há razões para suspeitar de um surto. "As crianças estavam vacinadas e os agentes que terão provocado estas infeções não terão a ver com os que estão nas vacinas. Há muitas outras bactérias que nos podem invadir e infelizmente terá sido o que aconteceu a estas crianças", disse Graça Freitas, ressalvando contudo ser necessário aguardar pelos resultados das análises, que revelarão qual a estirpe em causa.
"Não é um surto, não é uma epidemia, não é um contágio", garantiu ainda a dirigente, recomendando às famílias de Setúbal e Pinhal Novo (proveniência das duas meninas) que continuem a levar uma vida normal.