Está reposta a normalidade na Premier League. Depois de um empate que só não foi derrota porque Ederson vestiu a capa de herói (0-0 com o Crystal Palace, no dia 31 de dezembro), o Manchester City voltou aos triunfos, e de forma relativamente tranquila: 3-1. Desta feita, o sacrificado foi o Watford de Marco Silva. E demorou pouco: apenas 38 segundos, para ser exato. No primeiro ataque do encontro, David Silva descobriu a desmarcação de Sané pelo corredor esquerdo e o jovem internacional alemão tirou o cruzamento ao segundo poste. Zeegelaar (ex-Sporting) fez uma péssima abordagem ao lance e Sterling, completamente sozinho na área adversária, abriu a contagem, apontando o seu quinto golo nos últimos cinco jogos. É a melhor época da carreira do extremo de 23 anos.
Estava dado o mote. Em dia sim, a verdade é que este City de Pep Guardiola é quase imparável, como o comprovam as 20 vitórias e apenas dois empates em 22 jornadas nesta Premier League – e alargando a todas as competições, chegamos ao brilhante registo de 25 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota (perante o Shakhtar Donetsk de Paulo Fonseca) em 30 jogos.
E assim foi novamente ontem. O carrossel de ataque dos citizens continuou após o primeiro golo e o segundo chegou com naturalidade aos 13 minutos, num auto-golo de Kabasele – se o defesa do Watford não tocasse, porém, seria golo de Aguero, que só tinha de encostar à boca da baliza. O argentino acabaria por fazer o gosto ao pé aos 63’, aproveitando uma defesa incompleta de Gomes – e mais uma vez com grandes culpas para Zeegelaar, que pôs em jogo três jogadores do City aquando do cruzamento de De Bruyne.
O segundo tempo pertenceu quase em absoluto ao City – o Watford, que até causou dois calafrios a Ederson na primeira parte, só se aventurou aos 82’, já com Bernardo Silva em campo… e marcou: Carrillo, cedido pelo Benfica, cruzou para a pequena área e Gray reduziu. Mas não deu para mais. O conjunto às ordens de Guardiola volta assim a aumentar para 15 os pontos de vantagem sobre o segundo, o rival United de José Mourinho, enquanto o Watford prossegue no décimo posto, com apenas uma vitória (e um empate) nos últimos nove jogos.
Carvalhal esteve quase No País de Gales, um jogo bem mais disputado. Depois da vitória na estreia na Premier League – no terreno… do Watford -, Carlos Carvalhal esteve perto de voltar a pontuar com o Swansea. Os swans perderam na receção ao Tottenham (0-2), mas podem queixar-se do primeiro golo, logo aos 12’, em claro fora-de-jogo de Llorente, que ontem substituiu um engripado Harry Kane no onze inicial.
O conjunto do técnico português continuou sempre a batalhar em busca de um resultado melhor e muita dessa boa réplica deveu-se também a Renato Sanches, senhor de uma exibição muito bem conseguida. Os spurs acabaram por fechar o resultado a um minuto dos 90, com Kane a encontrar Dele Alli isolado e o jovem atacante inglês a não perdoar na cara de Fabianski. O Tottenham regressa ao quinto lugar, ultrapassando o rival Arsenal, enquanto o Swansea continua no último posto.