A nova presidente da Raríssimas, Sónia Margarida Laygue, defendeu, esta quarta-feira, a importância de continuar a existir na associação um “balão de oxigénio” para as crianças com doenças raras e para as suas famílias. No entanto, admite que será “uma luta”.
"Não vai ser simples, vai demorar tempo e vai ser uma luta, mas estamos cá para ela", declarou aos jornalistas, adiantando ainda que quer as contas da instituição auditadas e que pretende uma reunião com o Governo, para a tutela contribuir na solução de todos os problemas que a Raríssimas apresenta.
Questionada pelos jornalistas sobre a antiga presidente, Paulo Brito e Costa, Sónia Margarida Laygue refere que enquanto não houver uma conclusão definitiva do caso da alegada gestão enganosa por parte dos antigos membros da direção, estes devem continuar fora da instituição.
"Enquanto houver processos na justiça, as pessoas implicadas devem ser afastadas", declarou, adiantando que "não seria moral e eticamente aceitável" que voltassem aos antigos cargos.
A presidente eleita irá tomar posse na próxima sexta-feira, juntamente com os outros membros da lista que escolheu para preencher os lugares deixados vagos pela demissão dos ex-membros.
"Tenho toda a motivação dentro de mim para continuar este projeto", referiu.
Recorde-se que Paula Brito e Costa, fundadora da Raríssimas, se demitiu da presidência, após uma reportagem da TVI ter levantado suspeitas sobre a gestão da instituição.