O plano de reestruturação dos CTT previa, desde cedo, o fecho de algumas lojas. Em causa estão, para já, 22 encerramentos e a perda de 53 postos de trabalho. Vão fechar os balcões da Junqueira, Avenida (Loulé), Universidade (Aveiro), Termas de São Vicente, Socorro (Lisboa), Riba de Ave, Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), Lavradio (Barreiro), Galiza (Porto), Freamunde, Filipa de Lencastre (Belas), Olaias (Lisboa), Camarate, Calheta (Ponta Delgada), Barrosinhas (Águeda), Asprela (Porto), Areosa (Porto), Araucária (Vila Real), Alpiarça, Alferrarede, Aldeia de Paio Pires e Arco da Calheta (Madeira), de acordo com informação disponibilizada pela comissão de trabalhadores dos Correios de Portugal.
Em comunicado enviado às redações, os CTT garantem, no entanto, que o encerramento destas lojas “não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos […] clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respetivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente”.
No entanto, nem todos pensam o mesmo, e há quem recorde que o Plano de Transformação Operacional, divulgado em dezembro do ano passado, prevê reduzir cerca de 800 pessoas na área das operações ao longo de três anos.
A verdade é que a queda do negócio tradicional dos correios e o investimento que foi feito para lançar o Banco CTT obrigaram a empresa a lançar um profundo programa de reestruturação até 2020, altura em que termina o contrato de concessão, que prevê, entre várias medidas, a saída de trabalhadores e o fecho de balcões com pouca procura. A empresa espera poupar até 45 milhões de euros.