A advogada de Pedro Dias, o homem acusado de três crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada e outros três sob a forma tentada, afirmou esta sexta-feira que o seu cliente só irá falar “depois das alegações finais”.
Em declarações aos jornalistas à porta do Tribunal da Guarda, Mónica Quintela fez questão de realçar a importância desse momento, já que será a altura em que “Pedro Dias irá contar o que se passou”.
A audiência que hoje se realiza deveria ter ocorrido a 13 de dezembro, mas o juiz decidiu esperar pelas conclusões das pericias relacionadas com o nível de incapacidade a que ficaram sujeitos Lídia da Conceição, a mulher sequestradas por Pedro Dias numa cada em Arouca, e António Ferreira, o militar da GNR que sobreviveu ao ataque do arguido.
Mónica Quintela alegou esta sexta-feira que “apesar de faltarem ainda alguns relatórios médicos, concluiu-se que o AVC de que Lídia Maria foi vítima não tem conexão com os factos que tiveram lugar em Moldes. Esta perícia foi muito importante para a defesa do arguido”.