No meio de uma greve dos transportes de 24 horas e com cerca de 20 mil pessoas nas ruas de Atenas em protesto, o governo grego conseguiu ontem fazer passar no parlamento o pacote de reformas legislativas imposto pelos credores internacionais, antes da reunião do Eurogrupo, que será liderada pela primeira vez por Mário Centeno, e que analisará se Atenas pode concluir a terceira revisão do seu programa de austeridade.
Entre as mudanças está a alteração à lei do direito à greve, que agora obriga a que os sindicatos precisem de pelo menos metade dos empregados para poderem convocar uma paralisação, o que vai contra os princípios de muitos dirigentes do Syriza, com raízes no movimento sindical.
A polícia tentou dispersar os protestos com gás lacrimogéneo, enquanto os manifestantes atiravam pedras e cocktails molotov contra os agentes da polícia antimotim.