"Neste ano em que nós temos em Portugal o Festival da Eurovisão, e que se segue à vitória de um português [Salvador Sobral] no último Festival da Eurovisão, é com saudade que recordamos aquelas e aqueles que foram os pioneiros", declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa.
O Presidente referiu ainda que já enviou aos familiares da cantora as suas condolências e, numa nota divulgada no portal da Presidência da República, descreve a artista como um “ídolo de uma geração” e uma “estrela de rádio e da televisão”.
"Pela sua presença, pela sua voz, e pela capacidade que teve de representar as novidades 'pop' que influenciavam a 'música ligeira' de então, Madalena Iglésias é uma saudosa memória viva para quem a ouviu, à época como agora", considera o Chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de relembrar que Madalena Iglésias “trocou o estrelato pela vida familiar”, na década de 70 do século XX e que, mesmo tendo vivido na Venezuela e em Barcelona, “manteve-se um mito português, ao ponto de um famoso espectáculo musical se ter intitulado 'What Happened to Madalena Iglésias?”.
A cantora iniciou a sua carreira no Centro de Preparação de Artistas, na antiga emissora Nacional e, em 1966 venceu o Festival RTP da Canção com o tema “Ele e Ela”.
Recorde-se que Madalena Iglésias morreu, esta terça-feira, aos 78 anos, numa clínica em Barcelona.