A nova direção da Raríssimas anunciou, esta quinta-feira, que optou por prolongar a suspensão de Paula Brito e Costa.
Recorde-se que a 20 de dezembro de 2017, a anterior direção da instituição determinou a "suspensão preventiva por 30 dias" de Brito da Costa do cargo de diretora-geral da Raríssimas, por alegadas suspeitas de gestão enganosa da associação.
Agora, na véspera de o prazo terminar, Margarida Laygue, a nova diretora da Raríssimas, referiu, em declarações à Lusa, que a suspensão de Paula Brito e Costa irá ser prolongada, "sem data de término definida", mas pelo menos enquanto decorrem "todos os trâmites legais e as questões envolventes".
"Os procedimentos legais com vista à descoberta da verdade estão em curso e devemos aguardar pela conclusão confiando nas instituições envolvidas", referiu Laygue, citando uma declaração da direção da associação.
Assim, Brito e Costa "mantém-se suspensa até indicação em contrário e não poderá aceder a nenhum dos espaços pertencentes à associação, nomeadamente a Casa dos Marcos, delegações e sede", afirmou a nova presidente que tomou posse do cargo no dia cinco deste mês.
Paula Brito e Costa já foi constituída arguida, na sequência da operação Raríssimas, levada a cabo pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público, e que está a ser conduzida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.