Em setembro de 2017, a australiana anunciou a saída do Museu de Serralves, para assumir o cargo de diretora do Museu de Arte Moderna do Luxemburgo. A presidente da Fundação de Serralves, Ana Pinho, revelou que o nome de João Ribas foi escolhido por unanimidade.
Cotter continuará a acompanhar a programação nos primeiros meses. Em 2019, a Fundação comemora 30 anos e o museu 20.
João Ribas, de 38 anos, nasceu em Braga, mas viveu desde a infância nos Estados Unidos, onde encetou uma carreira de curadoria em instituições como o The Drawing Center, em Nova Iorque, e o centro de artes visuais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT List Arts Center, de onde partiu para assumir o cargo de adjunto da anterior directora do Museu de Serralves, Susanne Cotter, a convite desta.
Em quatro anos consecutivos, foi distinguido nos Estados Unidos pela delegação da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), pela melhor exposição (2008-11). Recebeu igualmente o prémio Emily Hall Tremaine (2010).
No currículo conta exposições de artistas como Chris Marker, Nairy Baghramian, Akram Zaatari, Joachim Koester, The Otolith Group, Frances Stark, Stan VanderBeek, Manon de Boer, Unica Zurn e Ree Morton. É o autor de "In the Holocene" (Sternberg, 2014), baseado numa mostra colectiva apresentada no centro do MIT, em 2012, que envolveu criadores de diferentes áreas como Pedro Paiva e João Maria Gusmão, Leonor Antunes, Man Ray, Mario Merz, Helen Mirra, Alfred Jarry e Iannis Xennakis, sobre a noção de arte como uma ciência especulativa.