Vários pescadores, autarcas e ambientalistas afirmaram, esta quinta-feira, em Abrantes, zona onde apareceu o manto de espuma, estar seriamente “preocupados” e “indignados” com a poluição do rio Tejo.
Manuel Jorge Valamatos, em declarações à Lusa, adiantou que a "poluição visual" registada pelo manto de espuma branca e pelas águas negras e sujas que correm junto ao açude de Abrantes, permite "constatar mais um episódio degradante de poluição no Tejo", algo que está relacionado com "problemas evidentes ao nível da qualidade e quantidade".
De acordo com o autarca, o manto de espuma não deixa, quase, ver a água do rio e "é um atentado ambiental que a todos preocupa e indigna", defendendo ainda que "importa tomar medidas urgentes para que estes cenários não se voltem a repetir".
A Agência Portuguesa do Ambiente já está no terreno a investigar a origem da espuma.