"Se a lei não for respeitada, então estamos na selva" e "na vida há mais coisas do que o senhor Puigdemont", disse o primeiro-ministro espanhol, que pediu ao parlamento para cumprir a lei e impedir a sua investidura.
“Gostava que se cumprisse a lei, que o parlamento da Catalunha acatasse a lei” e “a candidatura de Carles Puigdemont não pode ser votada”, declarou Rajoy em entrevista ao canal de televisão espanhol TVE.
O separatista e novo presidente da assembleia, Roger Torrent, convocou na quinta-feira passada o plenário para as 15h00, para ser votada a “investidura do deputado Carles Puigdemont” à presidência do Governo catalão (Generalitat).
As forças constitucionalistas estão a pressionar Rogert Torrent para que desconvoque o plenário e abra uma nova ronda de consultas parlamentares para se escolher outro candidato à presidência da Generalitat.
Recorde-se que Carles Puigdemont está acusado, pela procuradoria-geral espanhola, de delitos de rebelião, sedição e peculato, na sequência da tentativa de criação de um estado independente de Espanha. Mas caso este regresse a Espanha, será imediatamente preso.
Se permanecer em Bruxelas vai ter de ser investido à distância, algo que os serviços jurídicos do parlamento regional já tinham considerado ser contrário à Constituição.