Ontem, Blanco afirmou existirem duas sociedades chamadas Portmill e acusou o Ministério Publico de ter trocados as duas sociedades de forma premeditada. “O MP optou cegamente por seguir uma linha de investigação quando, no processo, os documentos identificam as empresas e as contas bancárias."
Esta terça feira, Paulo Blanco começou por pedir para ver um email e começou por falar novamente das duas empresas Portmill: “Eu próprio alertei as senhoras procuradoras que era uma confusão, a empresa que fez os pagamentos não é a empresa que consta na acusação”.
Relativamente às suas relações com Manuel Vicente, que era representado em Portugal pelo engenheiro Armindo Pires, Blanco sublinhou que até dia 21 de novembro de 2011 nunca tinha ouvido falar do engenheiro. "Não houve, não há nenhum acordo na medida em que nem eu nem ninguém nesta data, 21 novembro 2011, conhecia o senhor engenheiro Manuel Vicente e nunca tinha falado com ele".
Na acusação consta que Paulo Blanco conheceu Orlando Figueira em 2008, no entanto, durante o julgamento, o advogado referiu que apenas o conheceu em 2011. "Conheci Orlando Figueira no âmbito deste inquérito. A disposição do Estado de Angola para trazer testemunhas para Portugal, porque o processo esteve parado largos meses no DCIAP, é assim que conheço Orlando Figueira, não foi em 2008. A Relação profissional estabelece-se posterior à data que está no processo não posso precisar esta no processo".