O SOL sabe que nenhum dos principais acionistas propôs o nome de Carlos Silva para os órgãos sociais, que irão ser votados em maio e terão de ser aprovados pelo Banco de Portugal (BdP).
O SOL sabe também que o banqueiro deverá ser afastado do Banco Privado de Atlântico (BPA), do qual é presidente.
Os acionistas do Millennium BCP representados no Conselho de Administração – Fosun, Sonangol, BlackRock e EDP – terão acertado nas últimas duas semanas a composição do próximo ‘board’ do banco e Carlos Silva está fora.
Os acionistas do Millennium BCP representados no Conselho de Administração – Fosun, Sonangol, BlackRock e EDP – terão acertado nas últimas duas semanas a composição do próximo ‘board’ do banco e Carlos Silva está fora. O motivo poderá ser a idoneidade de Carlos Silva, na sequência da evolução do julgamento do caso Fizz (págs. 6-9), depois de Orlando Figueira, antigo procurador do Departamento Central da Investigação e Ação Penal (DCIAP) ter afirmado em tribunal que quem o contratou e lhe garantiu um empréstimo no BPA foi Carlos Silva.
Figueira disse também que só não contou a verdade no primeiro interrogatório, omitindo o nome de Carlos Silva, devido a um acordo de cavalheiros que tinha feito com o advogado Daniel Proença de Carvalho.
Entretanto, o BdP já dissera ao SOL que «aguarda a proposta de composição dos órgãos sociais do BCP para o mandato que se iniciará em 2018» e que neste «âmbito será também analisada a avaliação que a própria instituição terá de realizar sobre cada um dos membros propostos, conforme previsto na lei».