Uma nova espécie de aranha, com 100 milhões de anos, e que estava preservada em âmbar, foi agora descoberta numa floresta em Myanmar. Esta nova espécie está a deixar os biólogos entusiasmados, uma vez que pode ser uma das peças que faltava para compor a evolução dos aracnídeos.
Este animal tem, tal como acontece como todas as aranhas, as tradicionais patas, os mesmos órgãos, que servem para produzir o fio da teia e para apanhar as presas, mas tem uma característica nunca antes vista: uma cauda. Isto pode significar que a evolução destes animais foi mais complexa do que se supõe.
"É muito interessante porque parece ser uma forma intermédia de [de aranha ]", revela Paul Selden, professor da Universidade do Kansas e um dos autores da descoberta, publicada hoje na revista científica Nature Ecology & Evolution.
A equipa que estudou a nova espécie deu-lhe o nome de Chimerarachne e os cientistas acreditam que ainda pode andar por aí, nas áreas mais recônditas das florestas de Myanmar.