"A incompetência na recolha, mesmo com a presença das autoridades em permanência no local, é profundamente penalizadora para a Celtejo", afirmou a fábrica à Lusa
Fonte da fábrica afirmou ainda que as amostras sempre foram recolhidas sem qualquer problema. No entanto, a Celtejo sublinhou que os técnicos da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) “não conseguiram realizar a recolha, ao contrário do que aconteceu com os coletores da Celtejo e da Administração da Região Hidrográfica (ARH) que funcionaram normalmente”.
“A recolha de amostras na indústria Celtejo teve por duas vezes problemas ao nível do coletor automático que não recolheu o líquido por razões que desconhecemos. Na terceira tentativa, pedimos o apoio da GNR, do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente e esse coletor foi guardado. Durante 24 horas o coletor funcionou, no entanto, apenas recolheu no final alguma espuma e muito pouco líquido”, explicou Nuno Banza, inspetor-geral da IGAMAOT, na segunda-feira numa conferência de imprensa acerca dos resultados das análises feitas aos afluentes da ETAR.
Na passada terça-feira, o proTejo-Movimento pelo Tejo também acusou a inspeção de incompetência na recolha das amostras.