No dia 11 de junho de 2017, dentro do Túnel do Marão, um autocarro de passageiros ardeu. Na sequência do acidente o secretário de Estado da Proteção Civil ordenou a realização de um inquérito, dirigido pela Proteção Civil.
Segundo a Lusa, o inquérito aponta algumas falhas e deixa recomendações, como a revisão dos planos de Emergência e Intervenção dentro do túnel.
O incêndio não provocou feridos, mas o autocarro ardeu por inteiro e o túnel sofreu alguns danos, tendo se ser encerrado ao trânsito durante alguns dias.
Do inquérito concluiu-se que houve um "significativo hiato temporal" de "36 minutos" entre o alerta e o início de combate às chamas. O alerta foi dado às 20h30 e os meios só chegaram ao local às 20h57.
É "indispensável rever os procedimentos em ordem a garantir uma mais célere resposta dos meios despachados para o local", refere o documento, alertando para o facto de ser necessário "aperfeiçoar os procedimentos previstos em matéria de evacuação, mormente em ordem a definir quem acompanha e coordena o grupo de utentes a evacuar (chefe de fila), quem segue em último lugar no grupo, bem como a prever a identificação de todos os utentes e verificar se foram todos evacuados para local seguro", procedimentos que "não se verificaram nesta situação".
Num despach publicado em Diário da República na quinta-feira, o governo prevê a revisão, até ao final de março, de todos os planos Emergência Interno do e de Intervenção no Túnel do Marão, a elaboração de um Plano de Prevenção e a realização de um simulacro de incêndio.