Pedro Dias começou a ser julgado esta quinta-feira pelo tribunal da Guarda. O silêncio foi quebrado e o homem admitiu ter na sua posse uma arma de fogo.
Esta manhã, o suspeito admitiu ter no carro uma arma de fogo, quando parou para descansar perto de uma zona industrial em Vila Chão, Aguiar da Beira. “Não parei na localidade porque as pessoas são desconfiadas à noite e por isso escolhi um local ermo”, afirmou.
Acerca da arma afirmou que “já tinha tido problemas com cães selvagens e por isso é que andava armado”.
Pedro Dias está a ser acusado de triplo homicídio e duas tentativas de assassinato e está esta quinta-feira a prestar declarações na sequência do julgamento que já começou há cerca de três meses.
O suspeito contou ainda que quando foi abordado pela GNR o mandaram ir até "ao carro da GNR" e perguntaram-lhe se tinha algum processo pendente, tendo ainda verificado que o carro que tinha não era seu.
Momentos depois, numa troca de palavras com a GNR, Pedro Dias diz ter sido agredido com um pontapé da pena e um murro no rim, caiu e continou a ser agredido. "Puxo da minha arma para que aquilo acabasse e atirei", confessou, acrescentando que não queria matar o militar, "mas sim fazer com que ele terminasse aquelas agressões".