Os trabalhadores dos CTT estão em greve geral deste a meia-noite desta sexta-feira, depois de em dezembro terem estado paralisados durante dois dias.
Esta sexta-feira, segundo os dados revelados pelo secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, Vitor Narciso, cerca de 2.000 trabalhadores aderiram à manifestação que está a decorrer em Lisboa – desde o Marquês de Pombal até à casa de António Costa, em São Bento – para entregarem documentos que exigem a o fim da privatização da empresa.
Segundo o secretário, para a manifestação vieram 29 autocarros com cerca de mil pessoas, estimando-se que estejam na manifestação cerca de duas mil pessoas.
Já as autoridades apontaa para a chegada de 900 pessoas que se juntam a cerca de 600, um total de 1.500 pessoas presentes na manifestação.
Em dezembro, o presidente executivo dos CTT, Francisco de Lacerda, apresentou o Plano de Transformação Operacional que prevê a redução de cerca de 800 trabalhadores e ainda a otimização da rede de lojas, mudando os postos de correio ou o fecho de lojas que têm pouca procura.