Manuel Vicente diz que desde que foi determinada a separação processual no caso Fizz a sua situação ficou num impasse e voltou a pedir ao tribunal que envie o seu processo para Luanda. Num requerimento entregue há dias pela defesa do ex-vice-Presidente de Angola em tribunal é afirmado que após a decisão do coletivo de separar a parte do ex-governante angolano da dos restantes três arguidos passou a verificar-se «uma situação de verdadeiro impasse e até de denegação de justiça, maxime na sua vertente do exercício do direito de defesa» de Vicente.
Lembrando que Manuel Vicente ainda nem sequer foi constituído arguido e que já por diversas vezes foi manifestada a disponibilidade das autoridades angolanas para julgar o ex-vice-Presidente, os advogados Rui Patrício e João Lima Cluny afirmam que mesmo que Vicente quisesse estaria impedido de se «apresentar em Portugal para aqui poder exercer o seu direito de defesa». Isto tudo «em razão das imunidades que vinculavam e vinculam ainda o ora denunciado […] nos termo do Direito Internacional e da Lei Fundamental de Angola».
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